tag:blogger.com,1999:blog-7965356317869438006.post3090509561031889781..comments2023-07-14T07:47:38.452-03:00Comments on RESISTENCIALISMO!: Albert Camus e o estrangeiro.DIEGO AUGUSTO MÉLOhttp://www.blogger.com/profile/02400484508371063985noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7965356317869438006.post-59216775612655773442008-06-07T12:17:00.000-03:002008-06-07T12:17:00.000-03:00"Felizmente, algures entre o acaso e o mistério es..."Felizmente, algures entre o acaso e o mistério está a imaginação, a única coisa que protege a nossa liberdade, independentemente do fato de as pessoas continuarem a tentar reduzí-la ou matá-la completamente" Luis Buñuel...uhm...lembro-me de Chaplin, quando o mesmo coloca que:" Com o uso da palavra não há mais lugar para a imaginação."engraçado pensar como as pessoas não prestam atenção à imaginação, nosso único momento de contato com os sonhos enquanto estamos acordados...bem vai entender...=)Unknownhttps://www.blogger.com/profile/13608711887366762225noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7965356317869438006.post-25395772180567096482008-06-04T10:11:00.000-03:002008-06-04T10:11:00.000-03:00"Fiquei comovido por Marsault querer reviver novam..."Fiquei comovido por Marsault querer reviver novamente sua vida e ter relembrado com carinho de sua mãe, amigos e amantes. Talvez em suas últimas horas antes da morte ele tenha romantizado um pouco a existência a ponto de desejá-la novamente. E não é isso que realmente importa?"<BR/><BR/>"Descubro, agora, por conseguinte, que a esperança não pode ser<BR/>evitada para sempre e que pode assaltar até aqueles que supunham estar livres<BR/>dela." [Albert Camus, em O mito de Sísifo]<BR/><BR/>E confesso que mais indignada que eu fiquei do que quando li esta frase foi como eu fiquei quando li a última frase do Mito de Sísifo, que eu não ousaria citar, pra não privar qualquer outra pessoa que ainda não tenha lido do mesmo sentimento.<BR/><BR/>O que acontece é estranho, paradoxo, o caralho, mas ainda assim faz sentido.<BR/><BR/>Assim como você, ainda não li todos os livros do Camus - mas lerei, e seja o que <I>deus</I> quiser.<BR/><BR/>É compreensível, porque seja lá o que mova Sísifo a mover uma pedra sobre a montanha mesmo sabendo que ela rolaria para baixo, eternamente. Ele nunca teria um recompensa, ele nunca sairia daquela condição, ele não tinha nada a perder, já estava no inferno, e ainda assim continuava. A mais perfeita ilustração do absurdo.<BR/><BR/>O sentimento que movia Sísifo era o mesmo que nos move, a natureza humana, o inconformismo diante das impossibilidades.<BR/><BR/>Queremos ser lúcidos e ao mesmo tempo queremos que surja, em algum momento, em algum lugar, uma luz.<BR/><BR/>Tanto que Marsault, na condição de homem absurdo, lúcido, indiferente... ainda assim no final ele penso na possibilidade de ser diferente.<BR/><BR/>No fundo, no fundo, nem Camus foi absurdo, talvez ele tenha sugerido a existência desta condição imaginando que seria a única forma de nunca sofrer.<BR/><BR/>A questão é decidir entre ser feliz e sofrer, ou sentir nada.<BR/><BR/>E por aí vai...<BR/><BR/>Adoro Paul Klee.<BR/><BR/>E antes de refrigerar minha mente quero ler os três que combinamos, não roube. ¬¬Ani Cristina Bariquellohttps://www.blogger.com/profile/16901453162701815439noreply@blogger.com