sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Terrorismo Poético (1)

A cobra que não encontra alimento
morre com o próprio veneno.
Nós não seremos ratos
Estamos acima daqueles que fazem sofrer.


O terrorismo poético contemporâneo - também - é uma arma apontada para o próprio ego. O céu tem limite e quebra. É preciso bater a cabeça e depois, sorrir. Procure o livro anarquista do seu escritor favorito e vá até um shopping center. Sente-se na praça de alimentação e leia até sentir sono. Durma ali mesmo. Faça os outros notarem o seu nível de adrenalina por estar no meio de tanta ostentação. Interrompa o seu estudo na biblioteca da universidade e dirija-se ao banheiro mais próximo. Masturbe-se em pé, olhando para a frase escrita na porta "Quer ser alguém na vida ? Estude!". Pratique sua pontaria. Jogue todo seu esperma nessas palavras. Saia do banheiro rindo, mais leve, não lave as mãos.

Nenhum comentário: